quinta-feira, 4 de junho de 2009

Ato de amor



Poesia que rasga,
que fere,
que rompe,
que anuncia.
Poesia cristalina cristalizada
No colo, no suor e no sangue
De um povo
Que se mostrou povo
Quando gritou: basta!
Abasteceu sua luta
E arrancou a vitória na marra e no amor,
No calor de amarguras e alegrias.

Poesia que sobreviveu
Galgando por entre sombras e brechas,
Veredas espinhosas
Caminhos para a vida.

Poesia que agora
Explode por todos os claros:
Revolução é um ato de amor!

Alexandre Fonseca
Recife, março/1987.

Nenhum comentário:

Postar um comentário